Fins de semana são o momento normalmente escolhido para o lançamento de filmes no cinema. Aqueles três primeiros dias em cartaz costumam ser decisivos para se determinar o sucesso ou fracasso de uma produção.
Claro, nem todo longa consegue uma bilheteria de US$ 100 milhões logo de cara. Mesmo assim, existem números que surpreendem, como o novo filme de “Dragon Ball Z”, que ficou entre os cinco mais assistidos nos cinemas japoneses no fim de semana que passou.
Nada mal para uma série que saiu do ar no país há quase 15 anos.
“Dragon Ball Z: Battle of the Gods” (atenção ao subtítulo em inglês, vai ser importante depois) foi lançado em apenas 328 salas de cinema em todo o território nipônico e faturou cerca de US$ 7 milhões só no final de semana. É uma grana que a maioria das produções não consegue por aqui.
A animação teve de concorrer com “G.I Joe: Retaliação”, “Oz – Mágico e Poderoso”, “Os Croods – Uma Aventura das Cavernas” e “Jack – O Caçador de Gigantes”, que tiveram um lançamento muito maior e mais divulgado, além de que não eram produtos destinados a um nicho específico, que é o caso de “Dragon Ball Z: Battle of the Gods”.
No longa, Goku e seus amigos dão de cara com MAIS UM deus da destruição, algo que se tornou praxe na série de televisão. As críticas tem sido favoráveis, com muitos elogios sendo destinados as impressionantes sequências de ação e ao humor simples mas eficaz da história.
Ainda não há previsão de chegada deste longa no ocidente, mas considerando seu subtítulo em inglês (viu? Falei que ia ser importante), sinal de que seus produtores estão de olho no mercado internacional, não duvido que receba ao menos um lançamento em DVD por aqui.
Se esta animação chegasse aos nossos cinemas, podem ter certeza que eu o assistiria em seu primeiro dia de exibição. Troco uma dúzia de Robert Pattinson por um Kuririn e um Piccolo sem pensar duas vezes.